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Polícia francesa cerca suspeitos de ataque
Polícia francesa cerca suspeitos de ataque

Após dois dias de perseguição, polícia francesa cerca suspeitos do atentado ao jornal Charlie Hebdo

Atentado matou 12 pessoas e feriu outras onze

MEGAOPERAÇÃO: Forças de segurança da França estão cercando os dois suspeitos de perpetrar o atentado contra o jornal francês "Charlie Hebdo" que seguem foragidos.

Policiais teriam bloqueado criminosos em uma fábrica nas proximidades do aeroporto Charles de Gaulle, em Dammartin-em-Goele.

Suspeitos de atentado são cercados pela polícia e fazem reféns em empresa a nordeste de Paris

Imprensa local fala que os irmãos Said e Cherif Kouachi, de 34 e 32 anos, respectivamente, teriam tomado reféns. Eles também teriam trocado tiros com policiais antes de roubar um carro e realizar sequestro.

A polícia francesa prepara a qualquer momento a operação final contra os irmãos Saïd e Chérif Kouachi, presumíveis autores do ataque à redação do “Charlie Hebdo”, neste momento barricados numa gráfica da vila Dammartin-en-Goële, a nordeste de Paris.

Os terroristas estão armados e mantém um refém de 27 anos.  Segundo uma fonte da polícia, os irmãos Kouachi fizeram saber que preferem “morrer como mártires” a entregar-se às autoridades, relata a imprensa francesa.

Antes de formarem a barricada, os terroristas trocaram tiros com a polícia na  Estrada Nacional 2, junto à vila de Dammartin-en-Goële. Os cinco helicópteros que sobrevoavam o local durante a manhã pararam, mas a polícia mantém montado um forte dispositivo de segurança.

Até ao momento foram detidas nove pessoas no âmbito da instigação, com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, a confirmar a identidade de um dos alegados homicidas: Saïd Kouachi, de 34 anos, desempregado residente em Reims, capital da região de Champagne.

Mais de 90 mil agentes estão participando da megaoperação.